Baixa absorção de jovens no mercado gera ônus social e econômico ao Brasil, dizem economistas

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Após o auge do bônus demográfico, o Brasil passou a observar uma diminuição da fatia de jovens em idade para trabalhar, entre 15 a 29 anos.

Tal fator, em conjunto com a não absorção desse contingente etário no mercado de trabalho, acende um sinal de alerta sobre qual será o futuro do país, segundo economistas.

Entre os principais percalços encontrados pelos jovens para se inserir no mercado estão fatores como a alta competitividade, a falta de experiência formal e má qualidade dos postos de “primeiro emprego”.

Segundo Janaína Feijó, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), quando saem do ensino médio os jovens brasileiros precisam se adaptar a uma realidade no qual a exigência de qualificação formal está mais elevada do que até 15 anos atrás. 

A pesquisadora explica que sem capacitação, essa parcela da população é empurrada para informalidade e acaba caindo em “armadilhas no longo prazo”, que seria quando o jovem para de investir em sua formação e depois não consegue mais alcançar posições melhores no mercado de trabalho.

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