Prazo para regularizar recursos no exterior não será alterado
Prazo para regularizar recursos no exterior não será alterado Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE25/10/2016 A equipe econômica não cogita a alteração do prazo para a regularização de recursos no exterior, disse há pouco o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Ele disse ser impossível para o governo editar uma medida provisória com o adiamento da data limite, que acaba em 31 de outubro, porque provocaria insegurança jurídica.Segundo o secretário, uma medida provisória não pode ser editada porque a regularização de ativos, também conhecida como repatriação, envolve questões penais, como a anistia do crime de evasão de divisas. Ele disse que o governo estuda medidas para aliviar a situação de contribuintes com dificuldades em regularizar a situação fiscal, mas descartou a possibilidade de que o prazo de adesão ao programa seja adiado. Por causa da dificuldade em autenticar as informações prestadas pelos contribuintes em relação ao patrimônio no exterior, muitos bancos brasileiros deixaram de aceitar pedidos de regularização de ativos. Como a autenticação dos dados leva cerca de duas semanas e as instituições financeiras podem ser responsabilizadas caso o contribuinte forneça informações erradas, os principais bancos do país deixaram de receber adesões ao programa de repatriação desde o último dia 14. Para contornar esses problemas, Rachid citou a instrução normativa que ampliou, até 31 de dezembro, o prazo para que as instituições financeiras estrangeiras forneçam informações sobre ativos de brasileiros no exterior. A instrução normativa também adiou para o fim do ano o prazo para o contribuinte retificar a declaração do Imposto de Renda. O prazo de adesão, no entanto, foi mantido para o fim deste mês. “O programa [de repatriação] está em vigor há mais de 200 dias. Durante todo esse tempo, temos falado para o contribuinte não deixar para aderir na última hora”, disse o secretário. Por meio da regularização de ativos no exterior, contribuintes com recursos em outros países terão até 31 de outubro para declararem os bens à Receita Federal pagando 15% de Imposto de Renda e 15% de multa em troca da anistia de crime de evasão de divisas. O dinheiro pode ser mantido no exterior, desde que conste da declaração do Imposto de Renda e passe a ser tributado todos os anos. Segundo os números mais recentes divulgados pelo governo, até terça-feira (18/10), a repatriação rendeu R$ 18,6 bilhões ao governo. De acordo com a Receita Federal, o programa tinha recebido 9.195 declarações de pessoas físicas e 34 de pessoas jurídicas, totalizando R$ 61,3 bilhões em recursos regularizados, sobre os quais incidiram multa e Imposto de Renda. ACORDO COM ARGENTINA Rachid deu as declarações em solenidade com o chefe da Administração Federal de Ingressos Públicos da Argentina, Alberto Abad. Até o fim do ano, os dois órgãos assinarão um memorando de entendimento para estabelecer a troca automática de informações financeiras e patrimoniais de contribuintes dos dois países. De acordo com Rachid, a Receita Federal detectou 1.106 argentinos que fizeram alguma operação imobiliária no Brasil em 2015 e 11 mil com movimentações financeiras no país no mesmo ano. Desse total, 142 serão investigados por alienações (venda e compra de imóveis) superiores a R$ 500 mil, que envolvem R$ 458 milhões, e 134 argentinos serão monitorados por operações financeiras de mais de R$ 500 mil, que somam R$ 154 milhões em crédito e R$ 136 milhões em débito (despesas). De acordo com Abad, existem cerca de 75 mil brasileiros residentes na Argentina, dos quais apenas 10% declaram Imposto de Renda no país vizinho. Eles possuem 1.047 imóveis, 10,9 mil carros e 11,7 mil contas bancárias em território argentino. A partir de 2017, os dois países trocarão informações para selecionarem os contribuintes com maior suspeita de irregularidade. Tanto o Brasil como a Argentina assinaram o acordo com os países do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a troca automática de informações tributárias para prevenir a evasão fiscal no planeta. O acordo entrará em vigor em 2017 na Argentina e em 2018 no Brasil. A assinatura do memorando de entendimento, explicou Rachid, antecipa o intercâmbio de dados para o início do próximo ano. Fonte: Contábeis Últimas notícias 25/10/2016 – Prazo para regularizar recursos no exterior não será alterado 25/10/2016 – Dívida pública sobe em setembro e atinge patamar inédito de R$ 3 trilhões 24/10/2016 – CRCPE marcou presença no Outubro Rosa HD 20/10/2016 – Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama! 20/10/2016 – Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo
Dívida pública sobe em setembro e atinge patamar inédito de R$ 3 trilhões
Dívida pública sobe em setembro e atinge patamar inédito de R$ 3 trilhões Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE25/10/2016 A dívida pública federal brasileira, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, registrou alta de 3,1% em setembro deste ano, para R$ 3,04 trilhões. A informação foi divulgada nesta terça-feira (25) pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o endividamento público somava R$ 2,95 trilhões. Foi a primeira vez que a dívida superou o patamar de R$ 3 trilhões.De acordo com o governo, o aumento da dívida pública em setembro está relacionado com a emissão líquida, ou seja, colocação de títulos públicos no mercado acima do volume de vencimentos, além das despesas com juros.Em setembro, o Tesouro Nacional informou que as emissões de títulos públicos somaram R$ 78,34 bilhões, ao mesmo tempo em que os vencimentos (resgates de papéis) totalizaram R$ 16,36 bilhões. Com isso, a dívida aumentou em R$ 62 bilhões somente por conta da colocação de títulos no mercado financeiro.Além disso, também houve, no mês passado, uma despesa com juros de R$ 29,74 bilhões – que contribuiu para elevar a dívida em igual proporção.Programação para 2016O atingimento da marca de R$ 3 trilhões para a dívida pública, que ocorreu em setembro, já era esperada pelo Tesouro Nacional. A expectativa da instituição, divulgada no início deste ano, é de que a dívida pública continuará avançando em 2016 e poderá chegar a R$ 3,3 trilhões no fim do ano.Segundo o Tesouro, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 698 bilhões, mas estão previstos R$ 108 bilhões em recursos orçamentários. Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 589 bilhões. Dívida interna X externa No caso da dívida interna, houve aumento de 3,21% em setembro, para R$ 2,92 trilhões. A queda decorre do emissão líquida de papéis (acima dos vencimentos) no período e das despesas com juros – que impulsionaram a dívida para cima em setembro.No caso do endividamento externo, houve uma alta de 0,81% no mês passado, para R$ 126 bilhões. O aumento ocorreu devido às despesas com juros, que somaram R$ 1,15 bilhão, que foram em parte compensadas pelo resgate líquido de R$ 140 milhões em títulos da dívida externa. Compradores Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna voltou a cair em setembro. No mês passado, os investidores não residentes detinham 14,97% do total da dívida interna (R$ 437 bilhões), contra 15,67% (R$ 443 bilhões) em agosto.Com isso, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna em setembro, atrás dos fundos de previdência (24,26%, ou R$ 708 bilhões) – que seguem na liderança -, das instituições financeiras (24,14% do total, ou R$ 704 bilhões), e dos fundos de investimento (21,4% do total, ou R$ 625 bilhões). Perfil da dívida O Tesouro Nacional informou ainda que o estoque de títulos prefixados (papéis que têm a correção determinada no momento do leilão) somou R$ 1,13 trilhão em setembro, ou 38,9% do total, contra R$ 1,07 trilhão, ou 38,1% do total, em agosto. O cálculo foi feito após a contabilização dos contratos de swap cambial.Os títulos atrelados aos juros básicos da economia (os pós-fixados) também tiveram sua participação elevada em setembro. No fim do mês passado, estes títulos públicos representavam 24% do volume total da dívida interna em mercado, ou R$ 701 bilhões, contra 23,6% do total (R$ 668 bilhões) em agosto.A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação) somou 32,8% do total em setembro deste ano, ou R$ 958 bilhões, contra 33,2% do total em agosto de 2016 – o equivalente a também a R$ 940 bilhões. Contratos de swap Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 4,2% do total (R$ 122 bilhões) em setembro, contra R$ 143 bilhões (5,06% do total) em agosto deste ano.Esta dívida atrelada ao dólar se deve à emissão, pelo Banco Central, de contratos de swap cambial – que funcionam como uma venda de dólares no mercado futuro (derivativos) para evitar uma alta maior na cotação do dólar.Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Recentemente, a instituição informou que pretende emitir menos destes contratos, o que tende a baixar o patamar da dívida atrelada à variação da taxa de câmbio. Fonte: G1 Últimas notícias 25/10/2016 – Prazo para regularizar recursos no exterior não será alterado 25/10/2016 – Dívida pública sobe em setembro e atinge patamar inédito de R$ 3 trilhões 24/10/2016 – CRCPE marcou presença no Outubro Rosa HD 20/10/2016 – Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama! 20/10/2016 – Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo
CRCPE marcou presença no Outubro Rosa HD
CRCPE marcou presença no Outubro Rosa HD Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE24/10/2016 Representantes do CRCPE marcaram presença em mais uma edição de sucesso do projeto “Pilote a vida. Previna-se!” do Outubro Rosa HD! Através do projeto CRCPE Mulher, o Conselho deu seu apoio a esta importante campanha de prevenção e combate ao câncer de mama que movimentou a manhã do domingo (23) no 2º Jardim da Avenida Boa Viagem em Recife. Fizeram parte da programação: atividades físicas, acompanhamento de profissionais especialistas com esclarecimentos sobre a prevenção, passeio motociclístico e atrações musicais, com shows gratuitos da banda Allycats, da cantora Nena Queiroga (participação especial de Cezinha) e Dj’s. Últimas notícias 24/10/2016 – CRCPE marcou presença no Outubro Rosa HD 20/10/2016 – Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama! 20/10/2016 – Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo 20/10/2016 – Boletos deverão apresentar CPF do pagador a partir de 2017 20/10/2016 – A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8
Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama!
Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama! Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 O CRCPE, através do Projeto CRCPE Mulher, convoca toda classe contábil pernambucana a participar da campanha “Pilote a vida. Previna-se!”, do Outubro Rosa HD, que visa a prevenção e combate ao câncer de mama. Reserve sua manhã de domingo, 23/10, para realizar atividades físicas e tirar todas as suas dúvidas com profissionais especialistas e pacientes que tiveram câncer de mama. O evento, que terá início a partir das 8h, no 2ºJardim da Avenida Boa Viagem, contará com shows gratuitos da banda Allycats, da cantora Nena Queiroga (participação especiais de Cezinha), Djs e muito mais! Vista essa camisa: você pode ajudar adquirindo o seu kit nos pontos de venda (R$ 60,00) A3 design: Av. Conselheiro Aguiar, 1576, Boa Viagem, Recife-PE Fone: (81) 9 8174-5111 – Contato via WhatsApp REAL MAMA: Av. Governador Agamenon Magalhães, 4760 (Dentro do Real Hospital Português) Fone: (81) 9 9194-2299 – Contato via WhatsApp RECIFE HARLEY DAVIDSON: Av. Mascarenhas de Morais, 1967, Imbiribeira, Recife-PE Fone: (81) 3338-8062 Programação 8h30 às 9h30 | Passeio Motociclístico 9h30 às 12h30 | Atividades Físicas · 9h30 às 10h30 e 11h30 às 12h30 – Aulão de ginástica 10h às 12h | Atividade Educativa · Tira Dúvidas Câncer de Mama: Faça suas perguntas! Atrações Allycats, Nena Queiroga, Cezinha e Djs. Serviço Evento: “Pilote a vida. Previna-se!” – Outubro Rosa HD Quando: 23/10/2016 Horário: 8h às 13h Local: 2º Jardim de Boa Viagem, Recife-PE Últimas notícias 20/10/2016 – Neste domingo, junte-se ao CRCPE no combate ao câncer de mama! 20/10/2016 – Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo 20/10/2016 – Boletos deverão apresentar CPF do pagador a partir de 2017 20/10/2016 – A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8 20/10/2016 – Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista
Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo
Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, reduzir em 0,25 ponto percentual a Selic, a taxa básica de juros, de 14,25% para 14% ao ano. Foi o primeiro corte desde outubro de 2012. A queda está em linha com as expectativas do mercado. “Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 14% a.a., sem viés”, informou o BC em nota à imprensa. “O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias. O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%”, acrescentou o comunicado. A Selic serve de referência para as demais taxas de juros da economia, como as que envolvem empréstimos bancários ou títulos públicos. A taxa é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a política monetária, aquecendo ou desaquecendo a atividade econômica. Mas, segundo levantamento da consultoria brasileira Infinity Asset, mesmo com o corte de 0,25 ponto porcentual, o Brasil ainda ocupa a liderança entre os maiores pagadores de juros reais do mundo (8,49%) – ou seja, descontadas as projeções médias de inflação futura. Rússia (4,27%), Colômbia (3,61%), Argentina (2,55%), China (2,30%), México (1,35%), África do Sul (1,13%), Índia (0,95%) e Indonésia (0,48%) completam o topo da lista. Países como Argentina ou Venezuela, por exemplo, embora tenham taxas de juros nominais mais altas (26,75% e 21,99%, respectivamente), também apresentam índices de inflação maiores do que no Brasil. Assim, os juros reais (ou seja, descontados a inflação futura) pagos por essas nações acabam sendo menores. Um exemplo: imagine que você aplique 100 hoje. Após um ano, o valor nominal resgatado seria de 114 no Brasil e de 126,75 na Argentina. Mas, se descontarmos a inflação projetada para o período (que corrói o poder de compra do dinheiro), o valor real seria, na prática, de 108,49 e 102,55, respectivamente. Segundo a Infinity Asset, somente um corte de 4,75 ponto porcentual retiraria o país da posição atual. Causas Segundo economistas consultados pela BBC Brasil, a decisão do Copom de reduzir os juros pela primeira vez em quatro anos resulta, principalmente, do enfraquecimento da atividade econômica, aliado a uma menor pressão inflacionária. Indicadores econômicos divulgados recentemente sustentam essa avaliação. As vendas ao varejo, por exemplo, apresentaram queda de 0,6% em agosto ante julho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a contração foi maior, de 5,5%. Quando maiores os juros, menos propensos os consumidores se sentem para gastar, deixando de contrair empréstimos no banco, por exemplo, devido às altas taxas que têm de pagar. Já o empresariado prefere manter o dinheiro parado em aplicações a investi-lo (ora comprando novas máquinas ora contratando empregados de modo a elevar a produção), já que a remuneração do capital é mais atraente. Tudo isso gera impacto negativo na economia. É por isso que entidades como a Fiesp (Federação de Indústrias do Estado de São Paulo) normalmente defendem redução dos juros como forma de retomar o crescimento. “Houve uma descompressão do item alimentação, um dos principais motores para o aumento da inflação, devido à estabilidade climática. Já a valorização do real reduziu o preço dos importados”, diz Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. “Com o enfraquecimento da economia e o aumento do desemprego, a alimentação fora de casa foi outro componente da inflação que caiu”, acrescenta. Além disso, a redução dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias, anunciada pela Petrobras na última sexta-feira, também deve aliviar a inflação neste ano. Os especialistas lembram ainda que o apoio majoritário do Congresso à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 241, que limita os gastos públicos, transmite uma mensagem de “estabilidade política”, abrindo espaço para uma maior queda dos juros. “Os juros têm de cair para a PEC ficar de pé, já que não adianta o governo querer frear os gastos se continuar remunerando segundo as taxas atuais”, comenta André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual Investimentos, em referência ao pagamento dos juros da dívida pública. Como fica o bolso do brasileiro? Na avaliação dos economistas, o corte na Selic, apesar de tímido, é importante porque representa o início de um ciclo de redução da taxa de juros. “Mas há alguns desafios pela frente, como, por exemplo, se haverá aumento da taxa de juros nos Estados Unidos”, ressalva Perfeito, da Gradual Investimentos. Um aumento da taxa de juros nos Estados Unidos tornaria os títulos do governo americano mais atraentes, causando fuga de capitais de países emergentes. Como resultado, o dólar tende a se valorizar, agravando a crise no Brasil. Para o brasileiro comum, as consequências da redução da Selic só serão percebidas a médio e longo prazo, avaliam os economistas. “Em curto prazo, não haverá benefício substancial para o bolso do consumidor, dado que a redução é insignificante. O importante é a mensagem que o BC passa, ou seja, como vai ficar a curva dos juros”, explica Perfeito. “Isso, evidentemente, impacta decisões de investimento no futuro”, acrescenta. O corte dos juros, no entanto, mexe com a remuneração de aplicações – tanto de investidores que já têm dinheiro aplicado em rendimentos pós-fixados (quando o poupador não sabe qual será a taxa, que é determinada ao longo do período de investimento) quanto daqueles que ainda pretendem fazê-lo. Fato é que as taxas no mercado de juros futuros, onde se negociam contratos para obter proteção contra flutuações, vêm caindo desde meados de setembro e muitos investidores já apostavam no corte da Selic antes mesmo da decisão anunciada pelo Copom. Fonte: BBC Últimas notícias 20/10/2016 – Apesar de 1ª queda em 4 anos, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo
Boletos deverão apresentar CPF do pagador a partir de 2017
Boletos deverão apresentar CPF do pagador a partir de 2017 Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 A partir do ano que vem, os bancos vão passar a exigir que os boletos informem o CPF de quem está sendo cobrado. Isso vai tornar mais fáceis os pagamentos. É uma das maneiras mais populares e fáceis de fazer um pagamento, desde que a gente não perca a data do vencimento. Ao tentar pagar um boleto vencido com o aplicativo do banco, vem a mensagem: data inválida. Em muitos casos, é preciso ir numa agência do banco que emitiu o boleto para que os juros e a multa sejam calculados, ou pedir uma segunda via com uma nova data de vencimento. Um transtorno. Com o novo sistema, boletos vencidos podem ser pagos no aplicativo, na agência lotérica, em qualquer banco. Os juros e a multa são calculados automaticamente. Disso não dá para se livrar, mas do transtorno, sim. Os boletos só vão ser emitidos se a pessoa ou empresa pagadora informar o CPF ou CNPJ para quem está fazendo a cobrança. O cobrador envia o boleto e as informações vão para uma base de dados, acessível aos bancos. Quando o devedor fizer o pagamento, os dados do boleto têm que bater com os que estão no banco. “O que a gente está imaginando é que em março a gente comece a fazer a consulta dessas duplas checagens para boletos acima de R$ 50 mil. Depois, ao longo do ano de 2017, nós vamos reduzindo esses valores até dezembro, quando a gente imagina que 100% da base tenha a dupla checagem”, diz Leandro Vilain, diretor da Febraban. O cadastramento dos CPFs já começou. Em um condomínio em São Paulo, o síndico botou o aviso no elevador. “Entrei no site da empresa responsável, fiz o cadastramento, cliquei em ‘atualizar’, bem simples”, conta o empresário Daniel Barion. O novo sistema deve evitar que fraudadores enviem boletos em nome de empresas e fiquem com o dinheiro. “O morador acha que pagou, o condomínio não recebe a receita daquele morador e esse dinheiro foi desviado para uma conta de uma quadrilha, para uma fraude”, afirma Angélica Arbex, gerente de relacionamento com clientes. Fonte: G1 Últimas notícias 20/10/2016 – Boletos deverão apresentar CPF do pagador a partir de 2017 20/10/2016 – A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8 20/10/2016 – Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista 20/10/2016 – Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2 18/10/2016 – Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas
A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8
A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8 Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 São Paulo – No Dia Nacional da Inovação, uma boa notícia para o segmento: as empresas do País estão investindo mais em pesquisa e em desenvolvimento com os mesmos recursos. Isso porque para cada R$ 1 de renúncia fiscal gerada pelos incentivos da Lei do Bem, por exemplo, as companhias brasileiras estão aportando R$ 8. Em 2014, essa proporção era de R$ 1 para R$ 5. É o que informou o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da consultoria de negócios GAC Group Edwin Lima, ontem, durante um debate sobre as tendências da Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil, em São Paulo. As informações citadas por Lima têm base nos dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Lei do Bem (2005) concede incentivos fiscais para as empresas tributadas pelo lucro real que fomentam a inovação em qualquer parte do território nacional. Empresas que estão sendo beneficiadas por essa lei, não apenas estão reduzindo custos e ganhando produtividade, como também estão retornando para a economia. Lima conta ao DCI que uma das empresas clientes da GAC contempladas pela Lei do Bem – uma fabricante de liga de bronze – conseguiu, a partir do incentivo, reduzir em 40% o desperdício ocorrido em seu processo de produção, diminuir em 30% os seus custos, além de ter se tornado a única fornecedora de liga de bronze para a indústria de defesa aeronáutica norte-americana fora dos Estados Unidos (EUA). “Com o mesmo incentivo, esta empresa conseguiu otimizar a produção, melhorar o produto e evitar desperdício”, reforça o especialista da GAC. Ele comenta ainda que as empresas que a GAC atende conseguem ter acesso a um benefício fiscal correspondente a 20% a 30% do valor do seu investimento. “Uma companhia que aportou R$ 10 milhões em um projeto, por exemplo, chega a ter um benefício fiscal de R$ 2 a R$ 3 milhões a partir da redução no imposto de renda que ela irá ter pagar”, diz. “Já as pequenas que nos procuram conseguem ter um ganho de caixa de R$ 400 a R$ 500 mil por ano”, acrescenta Lima. Outro exemplo de uso da Lei do Bem vem do Itaú Seguros Auto Residência da Porto Seguro. O gerente de projetos e inovação da empresa, Rafael Herzog, relata que o primeiro projeto da companhia a ser contemplado pela medida diminuiu os custos com as vistorias prévias em R$ 1,7 milhão (em 14%), a partir da criação de um software. O processo de vistoria prévia acontece quando um cliente decide mudar de seguradora. Neste caso, a empresa que está recebendo o novo cliente precisa solicitar uma vistoria. Herzog afirma que, no ano de 2014, o incentivo da Lei do Bem gerou uma renúncia fiscal de R$ 660 mil para a Itaú Seguros Auto Residência. No ano passado, esse valor chegou a R$ 1,652 milhão e, para 2016, a previsão é que este alcance cerca de R$ 2,200 milhões. Apesar dos exemplos acima, dados do MCTI mostram que 15% a 20% das empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) participam da Lei do Bem. Os aportes realizados por estas representam 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB), apenas 8% da meta brasileira de investimentos na área (1,8% do PIB). Parceria com a Espanha Ainda durante o debate na Câmara Espanhola, o gerente de inovação da GAC, Gilson Kohs, anunciou, pela primeira vez, uma parceria entre o Brasil e a Espanha para financiar projetos de inovação que sejam impulsionados conjuntamente por empresas dos dois países. O acordo envolve duas agências de financiamento públicas: o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI), da Espanha, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Brasil. De acordo com Kohl, os projetos serão selecionados a partir de novembro deste ano e devem ser construídos com o intuito de inovar a cadeia produtiva de ambas as nações. O que significa, por exemplo, que o programa não contempla uma simples operação de importação de máquinas. “Uma das vantagens de inovar em cooperação com outra empresa é dividir o risco do investimento. Além disso, mais pessoas trabalhando podem fazer com que o resultado chegue mais rápido no mercado”, declarou Kohl no debate. O coordenador de cooperação internacional da Finep, Julio César Imenes, contou que uma parceria já existente entre a Finep e a CDTI chegou a selecionar três projetos de cooperação entre companhias brasileiras e espanholas. Para este programa, foram aportados US$ 1,747 milhões pela CDTI e R$ 658 mil pela Finep. Fonte: Fenacon Últimas notícias 20/10/2016 – A cada R$ 1 de renúncia da Lei do Bem, empresas brasileiras investem R$ 8 20/10/2016 – Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista 20/10/2016 – Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2 18/10/2016 – Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas 18/10/2016 – Boleto bancário fica mais prático
Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista
Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 A inadimplência das empresas em todo o país aumentou 5,1% até o 3º trimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).O indicador analisa cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos da base da Boa Vista SCPC. A inadimplência registrada em 4 trimestres, isto é, a quantidade de restrições acumuladas desde o 4º trimestre de 2015 até o 3º trimestre deste ano frente aos 4 trimestres antecedentes, aumentou 6,3%.Já na avaliação contra o mesmo trimestre do ano anterior (julho a setembro), houve aumento de 1,5%. Na avaliação contra o trimestre imediatamente anterior (abril a junho), o indicador também apresentou alta de 1,5%, descontados efeitos sazonais. “Após praticamente oito trimestres de elevação contínua dos valores acumulados em 4 trimestres, a inadimplência das empresas dá novos sinais de enfraquecimento, mantendo a tendência de desaceleração na análise de longo prazo. Ademais, com a retomada da confiança, houve uma melhoria das próprias perspectivas para atividade econômica, inflação, juros e consumo, fatores importantes para uma melhora gradual das empresas”, informou a Boa Vista. Fonte: G1 Últimas notícias 20/10/2016 – Inadimplência das empresas subiu 5,1% até o 3º trimestre, diz Boa Vista 20/10/2016 – Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2 18/10/2016 – Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas 18/10/2016 – Boleto bancário fica mais prático 18/10/2016 – BNDES dará maior atenção às micro e pequenas empresas
Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2
Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2 Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE20/10/2016 A Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) divulgou, no dia 19 de outubro, o Gabarito Preliminar do 2º Exame de Suficiência de 2016. As provas foram aplicadas no dia 16 de outubro para 47.384 mil bacharéis em Ciências Contábeis. A relação dos aprovados será publicada no Diário Oficial da União (DOU) em até 60 dias, contados a partir da data de aplicação da prova. Clique aqui para acessar o Gabarito Preliminar. Últimas notícias 20/10/2016 – Divulgado gabarito preliminar do Exame de Suficiência 2016.2 18/10/2016 – Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas 18/10/2016 – Boleto bancário fica mais prático 18/10/2016 – BNDES dará maior atenção às micro e pequenas empresas 18/10/2016 – Atenção para Exclusão do ICMS-ST na Base de Cálculo do PIS e COFINS
Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas
Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas Home / Notícias Postado por Comunicação CRCPE18/10/2016 Desde o início da crise econômica a massa total de rendimentos das famílias encolheu R$ 4,39 bilhões, levando os brasileiros a um forte processo de desalavancagem. De dezembro de 2013 a junho deste ano, o percentual de famílias endividadas caiu de 62% para 58%, passando de 9,466 milhões para 9,062 milhões, em números absolutos. Os dados são da sexta edição da Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a FecomercioSP, as grandes turbulências nos quadros político e econômico vividas pelo Brasil a partir de 2014 impactaram de maneira expressiva as famílias, ao deteriorar as condições de renda e emprego. Esses fatores, juntamente com a queda no grau de confiança dos consumidores, explicam o ciclo recessivo do consumo, que ainda prevalece corroendo as vendas do comércio em todo o País, além da retração das operações de crédito. Desde dezembro de 2013, o volume total de dívidas das famílias brasileiras encolheu de R$ 15,2 bilhões para R$ 14,2 bilhões. O valor médio das dívidas por família diminuiu de R$ 1.611 para R$ 1.596. Entretanto, como a massa de rendimentos também recuou, a parcela da renda comprometida com o pagamento desses encargos subiu de 30% para 31%. No âmbito da inadimplência, a menor procura por empréstimos, ao lado da maior preocupação com a administração mais rígida do orçamento doméstico, levou a uma trajetória de relativa estabilidade nos atrasos na quitação dos empréstimos. Essa proporção, que era de 21% em 2013, caiu para 18% no final de 2014 e cresceu para 23% em 2015 e permaneceu neste nível em junho deste ano. Embora as famílias tenham reduzido em 11,2% o volume de empréstimos, os custos subiram bastante no período, com um aumento real no pagamento de juros de 6,3%. A taxa média cobrada passou de 18,9% para 24,1%. Em números absolutos, o total de juros pagos foi de R$ 158,9 bilhões para R$ 174,4 bilhões. Segundo os economistas da FecomercioSP, essas constatações deixam clara a importância da política monetária sobre o dia a dia e sobre a capacidade de consumo da população, pois a taxa de juros representa um elemento relevante no total do orçamento doméstico. “Isso realça também a importância de uma economia com suas contas públicas ajustadas, pois no final a prática de altos juros nada mais é do que a necessidade de se utilizar uma política monetária restritiva, na ausência de política fiscal adequada, visando evitar o descontrole de algumas variáveis macroeconômicas importantes, principalmente da inflação”, diz a entidade. CAPITAIS Curitiba (PR) permaneceu sendo, em junho de 2016, a capital com o maior percentual de famílias endividadas (86%). Na sequência aparecem Florianópolis (SC), com 85%, Boa Vista (RR), com 82%, Brasília (DF), com 78%, e Natal (RN), com 76%. As capitais menos endividadas são Goiânia (GO), com 34%, e Belo Horizonte (MG), com 38%. Em relação às operações de crédito no País, a região Sudeste abriga 42,2% das famílias brasileiras e concentra 46,6% do volume de crédito nacional. Na capital de São Paulo, que naturalmente detém o maior volume dedívidas, em decorrência de ter a maior população do País, o montante de famílias endividadas em junho de 2016 foi de 49%. Isso significa 1,890 milhão de famílias com dívidas, que em média são de R$ 1.799. Esse valor mostra que 29% da parcela da renda mensal dessas famílias está comprometida. Fonte: Contábeis Últimas notícias 18/10/2016 – Queda na renda obriga famílias a reduzir dúvidas 18/10/2016 – Boleto bancário fica mais prático 18/10/2016 – BNDES dará maior atenção às micro e pequenas empresas 18/10/2016 – Atenção para Exclusão do ICMS-ST na Base de Cálculo do PIS e COFINS 17/10/2016 – Exame de Suficiência foi realizado em três cidades de Pernambuco