Bancários têm reunião nesta terça; veja como está a greve nos estados

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Postado por Comunicação CRCPE
13/09/2016

Na tarde desta terça-feira (13), os bancários voltam a se reunir com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em São Paulo. Após uma semana de paralisação, a greve dos bancários fechou cerca de metade das agências do país, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgado na véspera.
De acordo com balanço do comando dos grevistas, 11.531 agências e 48 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas nesta segunda-feira (12). Segundo o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas.
Na sexta-feira (9), os bancários decidiram manter a greve iniciada no dia 6, rejeitando a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7%.
A Fenaban não tem divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.

Veja a situação da paralisação por estados:                                                                                                                                                                                         

Alagoas
Segundo o Sindicato dos Bancários, em Maceió, todas as 88 agências estão fechadas. O sindicato não soube precisar o número exato de agências que estão sem funcionar no interior, mas garante que das 155 agências, 80% aderiram à greve.
Ceará                                                                                                                                                                                                                                                   A greve dos bancários no Ceará registra adesão de 327 das 560 agências no estado, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários. Esse número representa 58% do total. Das agências afetadas, 165 estão na capital cearense e 162 estão no interior. Os bancários iniciaram greve no Ceará por tempo indeterminado, acompanhando a paralisação nacional da categoria.
Espírito Santo
A greve dos bancários do Espírito Santo chegou ao 8º dia nesta terça-feira (13) e a última informação do Sindicato dos Bancários do estado (Sindibancários-ES) é de que 326 agências estão fechadas. O número representa 65% do total.
Goiás
A população reclama de transtornos em Goiás. Segundo presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás, Sérgio Luiz da Costa, a adesão das agências bancárias da rede privada chega a mais de 75% no estado. “Desde o início da paralisação o movimento ganhou força e ainda continua nesse sentido. Já em bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo, a adesão é de quase 100%”, garantiu.
Maranhão
Uma semana após o início da greve nacional dos bancários, a população já sente as dificuldades da paralisação dos serviços nas agências bancárias de São Luís. A categoria, que paralisou as atividades desde a última terça-feira (6), reclama reajuste nos salários e maior participação nos lucros das instituições.
Mato Grosso
A greve dos bancários fechou as portas de 219 agências bancárias em 84 municípios do estado, segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT). O atendimento ao público está suspenso há exatamente uma semana.
Minas Gerais
A greve dos bancários, que já atinge 62 agências em 36 municípios do Norte de Minas Gerais, segundo o levantamento feito pelo sindicato da categoria nessa terça-feira (13), impactou diretamente no número de atendimentos feitos em casas lotéricas e Correios. Sem a possibilidade de atendimento nas agências, os clientes procuram por esses estabelecimentos para realizar operações financeiras.
A paralisação nos bancos atinge 64,12% das cidades atendidas pelos sindicatos regionais no Sul de Minas nesta terça-feira (13). Segundo dados das bases sindicais de Poços de Caldas (MG), Pouso Alegre (MG) e Varginha (MG), 84 dos 131 municípios estão com funcionários de agências públicas e privadas em greve.
A greve dos bancários atinge 65% das agências em Belo Horizonte e outras 54 cidades de Minas Gerais, de acordo com a representação dos trabalhadores nas localidades. Segundo último balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de BH e Região, 493 das 753 agências estavam fechadas até esta segunda-feira (12).
A greve dos bancários atinge 45 cidades no Leste de Minas Gerais, segundo informações divulgadas pelo sindicato da categoria. Em Governador Valadares, maior cidade da região, o serviço está paralisado em 20 agências desde o último dia 8, quando os bancários aderiram à greve nacional.
No Vale do Aço, o sindicato informou que a greve afeta 13 cidades, e 50 agências aderiram ao movimento; ainda não há previsão para término.
Paraíba
Após os sete dias de paralisação, a adesão ao movimento atingiu pelo menos 89% das agência paraibanas, de acordo com balanço do comando dos grevistas.
Paraná
A greve dos bancários no Paraná, que começou no dia 6 setembro, completa uma semana nesta terça-feira (13). A paralisação não prejudicou o atendimento nos caixas eletrônicos das agências bancárias, mas aumentou o atendimento nas casas lotéricas em até 40%, segundo o Sindicato dos Empresários Lotéricos do Paraná (Sinlopar). Com isso, as filas são inevitáveis.
Pernambuco
A greve dos bancários já paralisou 90% das agências de Pernambuco, segundo o sindicato da categoria. Além de reajuste salarial de 14,78%, os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho. Desde o início do movimento, foram feitas duas as propostas de reajuste salarial pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), mas ambas foram rejeitadas pela categoria.
Rio de Janeiro
O sindicato informa que até sexta-feira (9), 323 agências estavam paradas, no Rio, e seis prédios administrativos estavam com atividades suspensas. Do início da paralisação até sexta tinha sido registrado um aumento de 15% de adesão em todo o país.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, o balanço indica que 862 agências foram fechadas, conforme o Sindicato dos Bancários (SindiBancários). A negociação em São Paulo é acompanhada pelo secretário-geral do SindiBancários do Rio Grande do Sul, Luciano Fetzner, que afirma que a mobilização deve continuar “até que os banqueiros ofereçam uma proposta decente”, disse em comunicado divulgado pela categoria.
Roraima
A greve dos bancários atinge 44 agências fechadas em Roraima, o equivalente a mais de 95% do total de bancos no estado, segundo informações do Sindicato dos Bancários. Usuários lotam casas lotéricas como alternativa para o serviço. A paralisação, aderida no dia 8, atinge bancos públicos e privados em todos os 15 municípios do estado.
Santa Catarina
Das 150 agências da Grande Florianópolis, 104 estão fechadas, o que tem aumentado as filas diante de caixas eletrônicos e lotéricas. De acordo com o secretário de comunicação do sindicato em Florianópolis, Luiz Toniolo, os grevistas têm percorrido agências para conversar com clientes e comunicar reivindicações, além de orientar sobre unidades bancárias em funcionamento.
São Paulo
No Vale do Paraíba e região bragantina, a greve dos bancários afeta o funcionamento de 376 agências. Segundo o sindicato, até esta segunda-feira (12) a adesão era de 100% na regional de Taubaté, que conta com 86 agências e 1,2 mil bancários. Já em São José dos Campos, as 184 agências aderiram ao movimento; na regional de Bragança Paulista 53 das 54 agências suspenderam as atividades. Já na regional de Guaratinguetá, 53 das 61 agências estão fechadas e 654 bancários suspenderam as atividades.
Moradores do noroeste paulista têm sofrido com os reflexos da greve. Em Pereira Barreto (SP), 60% das agências estão fechadas. Já em Andradina (SP) a adesão à greve foi de 100%. Em Ilha Solteira (SP), 89% das agências estão sem funcionar. Das 120 agências bancárias na região de Araçatuba (SP), 85 estão em greve e dos 1,2 mil funcionários, 950 estão parados.
Em São José do Rio Preto (SP) e região, das 150 agências, 109 aderiam à paralisação. Uma média de três mil funcionários estão parados. Apenas os caixas eletrônicos funcionam.
Segundo Ricardo Saraiva, secretário geral do sindicato dos bancários de Santos e região, 90% das agências estão fechadas em Santos e 70% nas outras cidades da região. São cerca de 4.200 trabalhadores na Baixada Santista.
Segundo o balanço mais atualizado do sindicato responsável pelos bancos da região de Sorocaba, 178 agências aderiram à greve até o momento. No total, há 292. A regional do sindicato dos bancários responde por 40 cidades, ao todo, são 320 agências e postos bancários. Na região de Jundiaí, 70% dos bancos estão fechados.
Em Itapetininga (SP), de acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região, Marcelo Teles, 12 agências e postos de atendimentos seguem fechados no município.
Sergipe
Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários em Sergipe, Ivânia Pereira, a paralisação cresce no Estado e atinge 174 agências. “Todas as agências bancárias aderiram à greve. Avaliamos o movimento como positivo”, afirma Ivânia.
Tocantins
No Tocantins, 137 agências bancárias foram fechadas em todo o estado. Este número representa 86,7% do total de agências, que é de 158. Os profissionais cobram reajuste salarial de 14,78%, melhores condições de trabalho, mais saúde e segurança.
Veja como pagar contas durante a greve dos bancários.
“Tivemos hoje a adesão dos financiários à greve e, em alguns estados, dos  cooperários (trabalhadores em Cooperativas de Crédito)”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Reivindicações

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.


Fonte: G1

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Silvio Meira

É engenheiro eletrônico (ITA), mestre e doutor em Ciência da Computação. Professor Emérito do CIn-UFPE, foi peça-chave na criação do doutorado em computação da instituição e na formação de mais de 1400 pós-graduados. Fundador do CESAR e do Porto Digital, atua como presidente do conselho de administração do parque tecnológico. À frente da TDS Company, promove inovação e transformação digital em negócios. Reconhecido entre os 20 nomes mais influentes do Brasil em inovação pelo Prêmio iBest 2023.

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Eduardo Amorim

Contador, Especialista em Direito Tributário pela UFPE, Mestre em Gestão Pública pela UFPE; Auditor Fiscal do Estado de Pernambuco; Perito Contador do TATE; Professor Universitário; Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPE; membro da Academia Pernambucana de Contabilidade.

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Ana Luiza Leite

Julgadora Tributário do Tribunal Administrativo Tributário de Pernambuco/TATE, Mestranda em Estado e Regulação pela Faculdade de Direito do Recife/UFPE, Pós-graduada em Direito Administrativo pela Universidade Anhaguera (UNIDERPI), Bacharela em Direito pela Faculdade de Direito do Recife/UFPE.

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Fabio Lima

Graduado em Ciências Contábeis, Direito e Administração de Empresas. Trabalhou na PricewaterhouseCoopers Brasil Auditores Independentes entre 1997 e 2004. Atualmente sócio do escritório Ivo Barboza & Advogados, Vice Presidente de Fiscalização e Ética e Disciplina do CRC/PE e Diretor Jurídico do SESCAP.

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Graduado em Ciências Contábeis, Direito, e em Teologia. Pós-graduado em Administração Financeira e em Direito Tributário. É vogal titular da Junta Comercial de Pernambuco (2023-2026). Sócio administrador da empresa RN2 Contabilidade, atuando como consultor de empresas nas áreas contábil, tributária, financeira, trabalhista e de gestão empresarial, bem como perito contábil e assistente técnico em perícias judiciais e extrajudiciais. Atualmente é presidente do Conselho Regional de Contabilidade em Pernambuco.

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Graduação em Ciências Contábeis na FBV; Mestrado em Ciências Contábeis na UFPE; Doutoranda da FUCAPE; Professora da Pós-Graduação da BSSP; Instrutora do Conselho Regional de Contabilidade e SESCAP; Sócia de Escritório de Contabilidade NUMA - Soluções Contábeis Ltda; Sócia da Empresa Manu de Paula – Auditoria e terceirizações.

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Auditora Fiscal da Receita Federal de 06/93 a 11/24. Membro Comissão Reforma Tributária do CFC. Coordenadora da Comissão da Mulher CRCRN. Coordenadora de MBA Recuperação de Créditos e Revisão Tributária e Co-coordenadora da Especialização em Reforma Tributária da BSSP Pós Graduação. Sócia da BSSP Consulting. Diretora Acadêmica da Faculdade de Gestão BSSP.

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Doutor em Ciências Contábeis pela FUCAPE, Mestre em Ciências Contábeis pela USP-SP, Pós-graduação lato senso em Contabilidade e Controladoria Governamental pela UFPE, graduação em Ciências Contábeis pela UFPE, graduação em Engenharia Mecânica pela UPE. Auditor de Controle Externo do TCE-PE, Professor Assistente da FUCAPE Business School - ES. Autor de artigos e livros de Contabilidade, Orçamento e Custos no Setor Público.

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Joaquim Liberalquino

Contador e auditor tributário aposentado do Estado de Pernambuco. Mestre em Gestão para o Desenvolvimento do Nordeste, é professor assistente da UFPE, com especializações em Administração Financeira, Auditoria Pública e Gestão para o Desenvolvimento. Atua como consultor, perito e palestrante nas áreas de contabilidade pública e gestão fiscal, sendo reconhecido pela sólida contribuição ao fortalecimento das finanças públicas no Brasil.

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Mario Sergio Cortella

Nascido em Londrina, no estado do Paraná no Brasil, filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na qual atuou por 35 anos, com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião; é professor convidado da Fundação Dom Cabral e foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo. Comentarista de rádio e televisão, tem presença expressiva nas redes sociais, com mais de 24 milhões de seguidores, é autor de 54 livros com edições no Brasil e no exterior.

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Mariane Bigio

É uma entusiasta da palavra. Nasceu pernambucana do Recife, e se tornou Escritora, Contadora de Histórias, Cantora, Compositora e Radialista. Ministra Oficinas de Literatura para crianças, jovens e educadores. Celebra casamentos com poesia e apresenta eventos corporativos e festivais de arte como MC.

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