Pequeno negócio foi opção para 1 mi de pessoas em 2015

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Postado por Comunicação CRCPE
08/01/2016

Tempo de desemprego e de diminuição do poder de compra pode ser também o tempo de tirar o pó dos projetos e encarar novos desafios profissionais. No Brasil, durante os primeiros 11 meses de 2015, quase 1 milhão de pessoas optaram por
se transformar em microempreendedores individuais (MEI) em todo o Brasil, um crescimento de 21% na comparação com o ano de 2014. O resultado do ano todo, quando os dados de dezembro forem divulgados, devem ficar um pouco acima da
média. Segundo dados da Receita Federal, o número de MEIs no Brasil vem expandindo em torno de 1 milhão de adesões ao ano.

Em Minas, o crescimento foi ainda maior que no país, já que surgiram no Estado cerca de 112 mil novos microempreendedores individuais, 22% a mais do que o total de 2014.

“O cenário nacional gera o que a gente chama do empreendedor por necessidade. Aquela pessoa que opta por empreender para gerar renda ou para complementar, frente a um salário que não acompanha a inflação”, explica Ariane Vilhena,
analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-MG.

Para Ariane, o microempreendedorismo é uma boa opção porque é um processo pouco burocrático tanto para abrir como para fechar o negócio, demanda pouco investimento e por isso, ajuda na saída da informalidade. “Além disso, é uma entrada
segura para negócios maiores. Uma forma de testar a vocação de empreendedor”.

A administradora de finanças Renata Costa, 35, iniciou em 2015 um pequeno negócio de artesanato, ainda não formalizou sua situação, mas acha que vai aderir ao MEI. “Depende mais do crescimento do negócio, mas o MEI tem várias
vantagens. Você recolhe imposto, contribui com o país e tem direito a licença-maternidade, auxilio-doença e pode se aposentar”, afirma Renata.

Essa segurança é a principal vantagem para a artesã e microempreendedora individual Mônica Maflé. “Aproveitei bem os benefícios de ser MEI quando sofri um acidente e fiquei sem andar”, conta. Mônica foi atropelada em 2012, ficou seis
meses de licença e fez fisioterapia por um ano e meio. “Quando eu fiz (o cadastro no MEI), pensei no INSS mesmo. Pensei que se eu caísse e machucasse a mão de uma forma que não pudesse costurar, a coisa ia apertar”, conta.

Para Mônica, os processo para se cadastrar e pagar as obrigações mensais não são burocráticos. “Foi fácil demais. Fiz tudo pela internet e eu mesma tiro as guias para pagamento”, conta.

Demitidos usam dinheiro do acerto para abrir microfranquia

O crescimento das franquias no Brasil, que deve chegar a 10% em 2015 segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), também foi impulsionado pela redução de equipes no ano passado. “Temos diversos clientes que estão utilizando o
acerto após a demissão, ou entrando em Programas de Demissão Voluntária (PDVs) para empreender. Alguns saíram de mineradoras e voltaram para suas cidades com uma franquia”, conta o diretor da Loja de Franquia e especialista no setor,
Lucien Newton.

Para ele, as microfranquias, que demandam um investimento de R$ 5.000 a R$ 85 mil, foram um destaque em 2015. “É a melhor opção para quem precisa ter retorno rápido para pagar as contas. Em muitas microfranquias, o trabalho é realizado
em casa, o home base”, explica Lucien. O especialista acrescenta que o empreendedor recebe orientação e treinamento para o negócio dar certo.

Fonte: O Tempo – MG

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Silvio Meira

É engenheiro eletrônico (ITA), mestre e doutor em Ciência da Computação. Professor Emérito do CIn-UFPE, foi peça-chave na criação do doutorado em computação da instituição e na formação de mais de 1400 pós-graduados. Fundador do CESAR e do Porto Digital, atua como presidente do conselho de administração do parque tecnológico. À frente da TDS Company, promove inovação e transformação digital em negócios. Reconhecido entre os 20 nomes mais influentes do Brasil em inovação pelo Prêmio iBest 2023.

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Eduardo Amorim

Contador, Especialista em Direito Tributário pela UFPE, Mestre em Gestão Pública pela UFPE; Auditor Fiscal do Estado de Pernambuco; Perito Contador do TATE; Professor Universitário; Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPE; membro da Academia Pernambucana de Contabilidade.

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Ana Luiza Leite

Julgadora Tributário do Tribunal Administrativo Tributário de Pernambuco/TATE, Mestranda em Estado e Regulação pela Faculdade de Direito do Recife/UFPE, Pós-graduada em Direito Administrativo pela Universidade Anhaguera (UNIDERPI), Bacharela em Direito pela Faculdade de Direito do Recife/UFPE.

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Fabio Lima

Graduado em Ciências Contábeis, Direito e Administração de Empresas. Trabalhou na PricewaterhouseCoopers Brasil Auditores Independentes entre 1997 e 2004. Atualmente sócio do escritório Ivo Barboza & Advogados, Vice Presidente de Fiscalização e Ética e Disciplina do CRC/PE e Diretor Jurídico do SESCAP.

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Roberto Nascimento

Graduado em Ciências Contábeis, Direito, e em Teologia. Pós-graduado em Administração Financeira e em Direito Tributário. É vogal titular da Junta Comercial de Pernambuco (2023-2026). Sócio administrador da empresa RN2 Contabilidade, atuando como consultor de empresas nas áreas contábil, tributária, financeira, trabalhista e de gestão empresarial, bem como perito contábil e assistente técnico em perícias judiciais e extrajudiciais. Atualmente é presidente do Conselho Regional de Contabilidade em Pernambuco.

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Poeta, professor, escritor e repentista pernambucano que combina arte, educação e tradição oral em sua obra. Com sólida atuação em sala de aula, ele inspira alunos e público ao valorizar a cultura regional por meio da poesia improvisada, repentismo e textos autorais. Sua escrita reflete a riqueza do sertão, fortalecendo a identidade cultural e promovendo o saber popular em múltiplas frentes. Executa ações de planejamento, gestão e operacionalidade de projetos educacionais e sociais por meio do desenvolvimento de ideias e incremento do uso de tecnologias de aprendizado.

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Graduação em Ciências Contábeis na FBV; Mestrado em Ciências Contábeis na UFPE; Doutoranda da FUCAPE; Professora da Pós-Graduação da BSSP; Instrutora do Conselho Regional de Contabilidade e SESCAP; Sócia de Escritório de Contabilidade NUMA - Soluções Contábeis Ltda; Sócia da Empresa Manu de Paula – Auditoria e terceirizações.

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Auditora Fiscal da Receita Federal de 06/93 a 11/24. Membro Comissão Reforma Tributária do CFC. Coordenadora da Comissão da Mulher CRCRN. Coordenadora de MBA Recuperação de Créditos e Revisão Tributária e Co-coordenadora da Especialização em Reforma Tributária da BSSP Pós Graduação. Sócia da BSSP Consulting. Diretora Acadêmica da Faculdade de Gestão BSSP.

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Doutor em Ciências Contábeis pela FUCAPE, Mestre em Ciências Contábeis pela USP-SP, Pós-graduação lato senso em Contabilidade e Controladoria Governamental pela UFPE, graduação em Ciências Contábeis pela UFPE, graduação em Engenharia Mecânica pela UPE. Auditor de Controle Externo do TCE-PE, Professor Assistente da FUCAPE Business School - ES. Autor de artigos e livros de Contabilidade, Orçamento e Custos no Setor Público.

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Joaquim Liberalquino

Contador e auditor tributário aposentado do Estado de Pernambuco. Mestre em Gestão para o Desenvolvimento do Nordeste, é professor assistente da UFPE, com especializações em Administração Financeira, Auditoria Pública e Gestão para o Desenvolvimento. Atua como consultor, perito e palestrante nas áreas de contabilidade pública e gestão fiscal, sendo reconhecido pela sólida contribuição ao fortalecimento das finanças públicas no Brasil.

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Mario Sergio Cortella

Nascido em Londrina, no estado do Paraná no Brasil, filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na qual atuou por 35 anos, com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião; é professor convidado da Fundação Dom Cabral e foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo. Comentarista de rádio e televisão, tem presença expressiva nas redes sociais, com mais de 24 milhões de seguidores, é autor de 54 livros com edições no Brasil e no exterior.

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Mariane Bigio

É uma entusiasta da palavra. Nasceu pernambucana do Recife, e se tornou Escritora, Contadora de Histórias, Cantora, Compositora e Radialista. Ministra Oficinas de Literatura para crianças, jovens e educadores. Celebra casamentos com poesia e apresenta eventos corporativos e festivais de arte como MC.

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