BC diz que Selic deve ser mantida em 15% por período prolongado
BC diz que Selic deve ser mantida em 15% por período prolongado Home / Notícias 25 de junho de 2025 Com expetativas de inflação acima da meta, pressionada por demanda alta, o Comitê de Política Monetária (Copom) prevê “período prolongado” da taxa básica de juros (Selic) a 15% ao ano. A avaliação consta da ata divulgada nesta terça-feira (24) pelo Banco Central. A recente alta da Selic, de 0,25 pontos percentuais, passando de 14,75% ao ano para 15%, deve, portanto, ser interrompida para “avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, diz a ata. De acordo com o comitê, os núcleos de inflação têm se mantido há meses “acima do valor compatível com o atingimento da meta”, o que, na avaliação do comitê, corrobora com a interpretação de que a inflação segue pressionada por demanda que requer “uma política monetária contracionista por um período bastante prolongado”. Inflação Para o Copom, a desancoragem das expectativas de inflação é fator de desconforto que exige “restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”. A curto prazo, o cenário de inflação segue adverso, “mas apresentou surpresas baixistas no período recente em relação ao que os analistas previam”. A ata ressalta que os preços de alimentos apresentaram “dinâmica um pouco mais fraca” do que a esperada. Controle inflacionário A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Em maio, o IPCA recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. Pelo novo sistema, em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. No modelo de meta contínua, a apuração passa a ser de mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano. Cenários Para tomar suas decisões, o Copom faz análises dos cenários.. Com relação ao cenário externo, a avaliação é de que se mantém “adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos”. Associado às tensões geopolíticas acirradas, o cenário, com destaque para a crise no Oriente Médio e seus efeitos no preço internacional do petróleo, exige cautela, em especial por parte de países emergentes. O comitê vê o cenário interno com “algum dinamismo”, mantendo-se nos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho. “Mas observa-se certa moderação no crescimento.” Análise de riscos Diante dos cenários apresentados durante a reunião, o comitê faz análise de riscos, de forma a embasar a decisão que aumentou a Selic para 15%. Cenário este que, segundo o Copom, segue desafiador em diversas dimensões. Do ponto de vista externo, o comitê vê incertezas e adversidades, ainda que em meio a uma melhora no cenário internacional, como a reversão parcial das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos em suas relações comerciais com diversos países. “Permaneceu a visão preponderante de um cenário internacional ainda incerto e volátil”, destacou a ata ao avaliar ser pouco clara a trajetória fiscal norte-americana. Conflitos geopolíticos Além disso, “o conflito geopolítico no Oriente Médio e suas possíveis consequências sobre o mercado de petróleo também adicionam incerteza sobre o cenário externo prospectivo”, acrescentou ao afirmar que este cenário já tem provocado mudanças nas decisões de investimento e consumo. O Copom avalia ser ainda cedo para concluir sobre a magnitude do impacto na economia doméstica, que, por um lado, “parece menos afetada pelas recentes tarifas do que outros países”. Movimentos cambiais abruptos também têm sido observados, exigindo maior cautela na condução da política monetária brasileira. Crescimento econômico A ata lembra que a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todas riquezas produzidas no país) do primeiro trimestre indicou, conforme esperado, crescimento forte nos setores menos sensíveis ao ciclo econômico, em particular agropecuária. Foi também observada alguma moderação nos demais setores, ainda que apresentando certo dinamismo em vários subsetores. Indicadores recentes de comércio, serviços e indústria sugerem, de acordo com a ata, crescimento mais moderado, enquanto os indicadores de confiança se mantêm em níveis baixos. Emprego, renda e crédito “Os dados mais recentes corroboram a interpretação de um mercado de trabalho dinâmico com expressiva geração de empregos formais e redução da taxa de desemprego”, acrescenta a ata ao enfatizar que a renda e o emprego dos brasileiros têm apresentado índices positivos. O dinamismo do mercado de trabalho e da atividade econômica tem, segundo o comitê, mantido o mercado de crédito “pujante nos últimos trimestres”. Decisão O Copom concluiu ser necessária a elevação de 0,25 ponto percentual da Selic, uma vez que a economia ainda apresenta resiliência, dificultando a convergência da inflação à meta, além de requerer “maior aperto monetário”. “Dadas as defasagens inerentes aos efeitos da política monetária, grande parte dos impactos da taxa mais contracionista ainda está por vir.” Dessa forma, após o país ter passado por um “ciclo rápido e firme de elevação de juros”, o Copon antecipou, como estratégia de condução de política monetária, “interromper o ciclo de alta e observar os efeitos do ciclo empreendido para, então, avaliar se a taxa de juros corrente é apropriada para assegurar a convergência da inflação à meta”. Fonte: Agência Brasil – EBC Últimas notícias All noticia BC
Projeto sobre vigência de benefício do IRPF pode ser votado na próxima sessão do Congresso Nacional
Projeto sobre vigência de benefício do IRPF pode ser votado na próxima sessão do Congresso Nacional Home / Notícias 25 de junho de 2025 O Congresso Nacional pode votar em sua próxima sessão o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, para afastar o limite de vigência de cinco anos de benefícios de redução do imposto de renda das pessoas físicas proposto pelo Executivo (PLN 1/2025). O texto ainda deixa de exigir que um eventual benefício tributário nesse sentido venha acompanhado de metas e objetivos e seja submetido à avaliação. Transcrição O CONGRESSO NACIONAL PODE VOTAR EM JULHO O PROJETO QUE ALTERA A L-D-O DESTE ANO, PARA AFASTAR O LIMITE DE VIGÊNCIA DE CINCO ANOS DO BENEFÍCIO DE REDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O Congresso Nacional pode votar em sua próxima sessão o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, para afastar o limite de vigência de cinco anos de benefícios de redução do imposto de renda das pessoas físicas proposto pelo Executivo. O texto ainda deixa de exigir que eventual benefício tributário nesse sentido venha acompanhado de metas e objetivos e seja submetido à avaliação.A relatora da proposta na Comissão Mista de Orçamento, senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, lembrou que o ajuste no texto da L-D-O referente à concessão, renovação ou ampliação de benefícios tributários não representa qualquer análise de mérito quanto ao recente projeto encaminhado pelo Executivo que isenta do imposto de renda quem receber mensalmente até R$ 5 mil, em apreciação na Câmara dos Deputados. A proposta de alteração do art. 139 da LDO 2025 traz segurança jurídica ao contribuinte, pois garante a confiabilidade e a previsibilidade de que a eventual alteração na legislação do IRPF, seja qual for o desfecho da proposição no Parlamento, não será obrigatoriamente rediscutida a cada 5 anos. Ao texto original do projeto foram incorporadas ainda sugestões da relatora para adequar a L-D-O à lei complementar 215 de 2025, que revalidou restos a pagar da União referentes a despesas antigas que ainda não foram pagas por falta de cumprimento de cláusulas de convênio firmados com os entes da federação. Se essa mudança for aprovada, para receber as transferências da União, os estados e os municípios terão até 30 de setembro de 2026 para cumprirem tais cláusulas, nos contratos assinados até o final de 2023, e 36 meses, nos firmados em 2024 e 2025. A proposta ainda prevê a alteração do número de deputados federais prevista em projeto de lei complementar a ser analisado pelo Senado nos próximos dias. Isso porque a Constituição exige que a criação de cargo só poderá ocorrer se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A próxima sessão do Congresso Nacional para análise de vetos e projetos de lei ainda não tem data definida. Da Rádio Senado, Alexandre Campos. Fonte: Rádio Senado Últimas notícias All noticia Projeto sobre vigência de benefício do IRPF pode ser votado na próxima sessão do Congresso Nacional Mercado prevê inflação de 5,24% e PIB de 2,21 em 2025 CRCPE na Mídia: Pix Automático é tema de entrevista CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais Já está no ar a nova edição do CRC Notícias
Mercado prevê inflação de 5,24% e PIB de 2,21 em 2025
Mercado prevê inflação de 5,24% e PIB de 2,21 em 2025 Home / Notícias 25 de junho de 2025 O mercado financeiro melhora as expectativas de queda da inflação e alta do Produto Interno Bruto (PIB) para a economia do país. Projeta também dólar mais barato ao final de 2025. Os dados constam do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central. Pela quarta semana consecutiva, o mercado demonstra otimismo crescente com relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. A expectativa é de que a inflação feche 2025 em 5,24%. Há uma semana, a expectativa era de que o IPCA do ano ficaria em 5,25%; e há quatro semanas projetava inflação de 5,5% em 2025. Com relação aos anos subsequentes, as expectativas de inflação estão estáveis há várias semanas, em 4,5% em 2026; e em 4% em 2027. Selic e PIB Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic, definida em 15% – percentual que, até a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) estava em 14,75%, mas que foi aumentado diante de “incertezas em relação à economia”. Para os anos seguintes, as expectativas do mercado são de que a taxa básica de juros seja de 12,5% em 2026; e de 10,5% em 2027. Com relação ao PIB, que é a soma de todas riquezas produzidas no país, as expectativas também estão melhorando. O mercado projeta que o PIB fechará 2025 com uma alta de 2,21%. Há quatro semanas, o crescimento projetado estava em 2,14%; e há uma semana estava em 2,2%. Para 2026 e 2027, a expectativa do mercado é de que o Brasil cresça 1,85% e 2%, respectivamente O mercado projeta ainda que o dólar custará R$ 5,72 ao final de 2025. Na semana anterior, as projeções indicavam que a moeda norte americana fecharia o ano cotada a R$ 5,77. Há quatro semanas, a expectativa é de que a cotação do dólar ao final de 2025 estaria em R$ 5,80. Para os anos subsequentes, a projeção do mercado é de que o dólar estará cotado em R$ 5,80 ao final de 2026; e em R$ 5,75 ao final de 2027. Fonte: Agência Brasil – EBC Últimas notícias All noticia Mercado prevê inflação de 5,24% e PIB de 2,21 em 2025 CRCPE na Mídia: Pix Automático é tema de entrevista CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais Já está no ar a nova edição do CRC Notícias CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba
CRCPE na Mídia: Pix Automático é tema de entrevista
CRCPE na Mídia: Pix Automático é tema de entrevista Home / Notícias 20 de junho de 2025 Na na terça-feira (17/06), o CRCPE marcou presença ao vivo no Bom Dia PE, da TV Globo, esclarecendo dúvidas sobre as recentes mudanças na função Pix Automático. A entrevista contou com a participação da vice-presidente de Registro, Lourdes Gama, que explicou os impactos da nova modalidade de pagamento recorrente e sua aplicação prática na rotina dos brasileiros. Mais uma ação de representatividade e compromisso com a orientação da sociedade e da classe contábil. Assista no link: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/bom-dia-pe/video/edicao-de-17062025-13687658.ghtml (entrevista a partir de 1h35min) Últimas notícias All noticia CRCPE na Mídia: Pix Automático é tema de entrevista CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais Já está no ar a nova edição do CRC Notícias CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês
CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais
CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais Home / Notícias 20 de junho de 2025 O Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRCPE), com o apoio do Instituto Fiscal, realizou na última segunda-feira (16/06), um evento especial na sede da entidade, no Recife, para debater os impactos da Reforma Tributária e os desafios da integração dos dados contábeis (ECD) e fiscais (ECF). O auditório do CRCPE ficou lotado, reunindo profissionais da área contábil e tributária em busca de atualização e troca de experiências. A abertura do evento foi conduzida por Roberto Nascimento, presidente do CRCPE. Em seguida, a programação contou com a palestra “Reforma Tributária: você está preparado para o caos?”, ministrada por Romério Pereira, especialista em contabilidade tributária e delegado do Conselho. O debate contou ainda com a participação de Eduardo Amorim, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPE. Na segunda parte do encontro, o professor e especialista em IFRS Édilson Pinzon apresentou a palestra “Integração dos Dados Contábeis (ECD) e Fiscais (ECF)”, com a colaboração do contador e especialista em Direito Tributário Israel Ferreira de Lima, que atuou como debatedor. O encerramento ficou por conta do humorista Carlos Santos, que trouxe leveza ao fim da tarde com uma apresentação bem-humorada, marcando o desfecho de uma tarde de grande relevância para a classe contábil pernambucana. Últimas notícias All noticia CRCPE debate Reforma Tributária e integração de dados contábeis e fiscais Já está no ar a nova edição do CRC Notícias CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas
Já está no ar a nova edição do CRC Notícias
Já está no ar a nova edição do CRC Notícias Home / Notícias 19 de junho de 2025 É com grande satisfação que celebramos a retomada do CRC Notícias, um veículo tradicional do nosso Conselho que, após um período de pausa, volta com uma proposta renovada e mais conectada com os novos tempos. Este jornal, que já fez parte da trajetória de muitos profissionais da contabilidade em Pernambuco, retorna com uma roupagem mais dinâmica, com notícias curtas e links que permitem ao leitor se aprofundar nos temas de seu interesse. É a nossa forma de unir história e inovação em prol da informação de qualidade. Reativar essa publicação é também reafirmar nosso compromisso com a comunicação institucional, com o registro da memória do CRCPE e, principalmente, com a valorização da nossa profissão. A nova proposta editorial busca ir além da simples divulgação de notícias: queremos criar um canal direto com a classe contábil, que informe, inspire e aproxime ainda mais o Conselho dos profissionais que representamos. Nesta edição, reunimos uma amostra significativa da nossa atuação em múltiplas frentes. A matéria de capa explora, com profundidade, o papel da perícia contábil na apuração de lucros cessantes — uma atividade que reforça a relevância técnica e social do contador em processos judiciais. Também destacamos iniciativas voltadas à formação cidadã, como o incentivo à educação financeira desde a infância e ações conjuntas com instituições de ensino, mostrando o impacto da contabilidade desde as bases. No campo institucional, evidenciamos a presença ativa do CRCPE em debates sobre políticas públicas, reformas, inovação e empreendedorismo. Merece destaque especial o projeto CRCPE na Estrada, que vem cumprindo um papel transformador ao interiorizar as ações do Conselho, estreitando laços com os profissionais de diversas regiões, promovendo cidadania fiscal, ações sociais e disseminando conhecimento técnico onde mais se precisa. Essa iniciativa tem levado o CRCPE para além da capital, criando conexões reais com a sociedade e ampliando o alcance da nossa missão. Outro ponto relevante é a crescente presença do CRCPE na mídia, com contribuições que ampliam o acesso da população a informações corretas sobre temas como imposto de renda, regimes de contratação, legislação e educação financeira. Isso reforça o papel da contabilidade não apenas como ciência técnica, mas como ferramenta de desenvolvimento social. Acreditamos que o retorno do CRC Notícias não é apenas simbólico — ele representa um novo ciclo. Um ciclo em que valorizamos o que fomos, potencializamos o que somos e projetamos o que queremos ser: uma contabilidade forte, conectada e essencial para o futuro de Pernambuco. Boa leitura! Roberto Nascimento – Presidente CRCPE CLIQUE AQUI para acessar o arquivo. Últimas notícias All noticia Já está no ar a nova edição do CRC Notícias CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade
CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba
CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba Home / Notícias 19 de junho de 2025 O CRCPE na Estrada marcou presença nesta quarta-feira, 18/06, em Timbaúba, na Mata Norte. A comitiva, liderada pelo presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco, Roberto Nascimento, percorreu a cidade em uma série de encontros com autoridades e profissionais da contabilidade, reforçando o compromisso da entidade com o interior do estado. A agenda teve início com uma visita institucional à prefeitura, onde o grupo foi recebido pela secretária de Administração, Irlene Lemos, e pela vice-prefeita de Timbaúba, Arleide Guerra. Participaram também da visita a vice-presidente de Registro do CRCPE e coordenadora do projeto CRCPE Mulher, Maria de Lourdes Gama, o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPE, Eduardo Amorim, a conselheira Joana Dark e o conselheiro Márcio Henrique Sousa. A comitiva também foi recebida pela presidente da Casa Legislativa, Risalva Brandão, conhecida como Balazinha. No período da tarde, o foco foi a aproximação com os profissionais da área contábil. As visitas destacaram a importância da integração entre o Conselho e os profissionais, promovendo escuta ativa, troca de experiências e valorização do trabalho contábil. Palestra sobre reforma tributária e os desafios da profissão contábil A programação em Timbaúba foi encerrada com um encontro no auditório da Faculdade de Timbaúba (FACET), que reuniu estudantes e profissionais da contabilidade de toda a Mata Norte. Na abertura da programação, o presidente Roberto Nascimento, deu as boas-vindas ao público e apresentou a palestra “Mercado de trabalho e a profissão contábil no Brasil: criação de capacidade para promoção da qualidade”, onde abordou os desafios e oportunidades atuais da carreira. O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPE, Eduardo Amorim, destacou pontos relevantes da reforma tributária, como o período de transição, alíquotas, impostos seletivos e os impactos esperados com a chegada de novos tributos a partir de 2026. Durante o evento, o presidente Roberto Nascimento e o coordenador do curso de Ciências Contábeis da FACET, Noedson Rocha, realizaram a entrega dos certificados aos alunos aprovados no Exame de Suficiência, celebrando esse importante passo na trajetória dos futuros profissionais. A programação também contou com um convite especial, feito pela vice-presidente de Registro, Maria de Lourdes Gama, que reforçou o convite para o 14º Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que será realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, em Natal (RN). A conselheira Joana Dark também participou do evento, ressaltando a importância e a atuação das mulheres na contabilidade pernambucana. O CRCPE na Estrada em Timbaúba teve ainda o apoio de empresas parceiras. Os representantes da IOB, Cleydson Passos e da Certimed, Naylê Medeiros, acompanharam a comitiva. Sobre o CRCPE na Estrada O projeto CRCPE na Estrada tem percorrido diversas regiões de Pernambuco com o objetivo de aproximar o CRCPE da sociedade, fortalecendo o vínculo com profissionais da contabilidade, estudantes, autoridades e entidades locais. A iniciativa promove a valorização da classe contábil, reforçando o papel estratégico do contador no desenvolvimento social e econômico, e tem incluído pautas de interesse público, como a sensibilização de gestores sobre a importância da destinação do Imposto de Renda aos fundos da criança, do adolescente e da pessoa idosa, evidenciando o compromisso do Conselho com sua missão social e institucional. Além disso, a iniciativa representa uma forma de descentralizar o acesso à informação e à qualificação técnica, tornando o Conselho mais presente em todas as regiões do estado. A programação já passou pelos municípios de Palmares, Cabo de Santo Agostinho, Carpina e Timbaúba. Os próximos destinos previstos do projeto são: Garanhuns, Goiana, Caruaru, Salgueiro, Serra Talhada, Arcoverde, Gravatá, Pesqueira, Paulista, Santa Cruz do Capibaribe, Afogados da Ingazeira, Belo Jardim, Araripina, Limoeiro, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina. Últimas notícias All noticia CRCPE na Estrada fortalece laços com a contabilidade e autoridades locais em Timbaúba CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade Com a liderança dos MEI, Brasil cria 2,2 milhões de novos pequenos negócios em 2025
CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês
CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês Home / Notícias 18 de junho de 2025 O Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRCPE) realizou, nesta terça-feira (17/06), sua 1.594ª Reunião Plenária Ordinária, de forma presencial, na sede da instituição, no Recife. O encontro foi coordenado pelo presidente Roberto Nascimento e contou com a participação de conselheiros e colaboradores do CRCPE. Durante a reunião, foram apresentadas as ações da presidência e as principais atualizações dos setores referentes ao mês de maio. Os vice-presidentes compartilharam um panorama das atividades em andamento, destacando os avanços e iniciativas voltadas à valorização da classe contábil e ao fortalecimento institucional. Estiveram à frente das apresentações: Lourdes Gama (Registro), Josemi Vieira (Controle Interno), Eduardo Amorim (Desenvolvimento Profissional), Claudio Lippi (Administração e Finanças) e Érico Xavier (Câmara Técnica). Durante a apresentação das ações de Administração e Finanças, foram destacados alguns pontos importantes, entre eles a divulgação de informativos de comunicação interna sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os números da ouvidoria do CRCPE para o mês de maio e o boletim informativo semanal, enviado por e-mail aos profissionais contábeis, com as principais ações e novidades da semana. Outro destaque foi a significativa redução nos gastos com energia elétrica, que em maio de 2025 apresentou queda de 45,85% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, resultado de ações voltadas à economia e eficiência no uso dos recursos. Um momento especial da plenária foi a homenagem à colaboradora Lucivânia Bezerra, que se despede do CRCPE após quase 30 anos de serviços prestados com dedicação e zelo, especialmente junto aos profissionais de Caruaru e região. O presidente aproveitou o momento para enfatizar a importância da divulgação do 14º Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que acontecerá em Natal/RN, nos dias 24, 25 e 26 de setembro de 2025. Os interessados podem acessar o site oficial do evento: https://14enmc.com.br/. O presidente também reforçou as orientações quanto ao uso adequado do sistema SEI, onde foi enfatizada a necessidade de que todos os conselheiros estejam devidamente cadastrados e que as atas das Câmaras sejam assinadas exclusivamente pelo sistema, dentro dos prazos estabelecidos. Últimas notícias All noticia CRCPE realiza Reunião Plenária de junho com apresentação de ações e destaques do mês Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade Com a liderança dos MEI, Brasil cria 2,2 milhões de novos pequenos negócios em 2025 PIX Automático: veja 9 perguntas e respostas sobre nova modalidade de pagamento
Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas
Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas Home / Notícias 18 de junho de 2025 Levantamento realizado pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda com dados das 49 instituições financeiras que atuam no Programa Crédito do Trabalhador mostra que a taxa média das operações das instituições que já atuavam de forma relevante na modalidade de crédito consignado do setor privado foi de 2,76% a.m. em 12 de junho, valor abaixo das taxas de juros médias da modalidade apresentadas pelo Banco Central do Brasil nos meses anteriores à publicação da MP (2,9% a.m.). Os bancos públicos ofertaram operações de Crédito do Trabalhador a uma taxa de juros média de 2,72% a.m., e os bancos de grande porte, que representam aproximadamente 46% do total de crédito concedido no programa, apresentaram uma taxa média de 2,75% a.m. Já as instituições que aderiram à modalidade de consignado privado apenas com o Programa Crédito do Trabalhador apresentaram taxas mais elevadas, com média de 4,39% a.m. Em geral, são instituições representadas por financeiras e bancos de menor porte, com perfil histórico de atuação em modalidade de empréstimo pessoal sem garantia para clientes com maior perfil de risco de crédito, a taxas de juros mais elevadas. A taxa média dessas instituições novatas na modalidade de consignação em folha salarial é substancialmente inferior às taxas médias das demais operações de empréstimo pessoal sem garantia, com valores superiores a 6% a.m. e podendo chegar à faixa dos 15% a.m. Os resultados confirmam as expectativas de que o Programa Crédito do Trabalhador promoveria a maior inclusão financeira e democratização do crédito com a ampliação do acesso dos trabalhadores à modalidade de consignação em folha salarial, permitindo que os trabalhadores substituíssem suas operações de empréstimo pessoal, cheque especial e parcelamento do cartão de crédito por operações de crédito a taxas de juros mais baratas. A ampliação de acesso ao crédito pode ser observada com o aumento no volume de concessão do crédito em 3,5 vezes o valor médio de concessões dos 12 meses anteriores ao início do Programa. Anteriormente à publicação da MP, a média mensal de contratações era de R$ 1,6 bi, que passou para R$ 5,6 bilhões em abril de 2025. Esses resultados estão em linha com estudos recentes que indicam que 35% dos contratos do Crédito do Trabalhador foram feitos com instituições consignatárias que não tinham convênios com empregadores no modelo anterior. Fonte: gov.br Últimas notícias All noticia Migração de empréstimos mais caros para o Crédito do Trabalhador é responsável por diferença com taxas históricas Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade Com a liderança dos MEI, Brasil cria 2,2 milhões de novos pequenos negócios em 2025 PIX Automático: veja 9 perguntas e respostas sobre nova modalidade de pagamento Deputados aprovam urgência para projeto que altera a tabela do Imposto de Renda
Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade
Estudo da Fazenda mostra que Reforma do IRPF melhora progressividade e reduz desigualdade Home / Notícias 18 de junho de 2025 A Reforma do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) proposta pelo Governo Federal representa um passo fundamental para tornar o IRPF um instrumento mais eficaz de redistribuição de renda no Brasil. A constatação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, a partir de um estudo técnico a respeito dos efeitos da reforma sobre a progressividade tributária entre os declarantes de IR e a desigualdade de renda no conjunto da população total do país. Segundo o estudo, a desoneração da base de contribuintes, se acompanhada da tributação mínima das altas rendas, é capaz de conciliar justiça fiscal e social com responsabilidade fiscal. “O que o estudo mostra é que o efeito distributivo da reforma, principalmente quando você olha para o conjunto da população, depende da tributação dos super-ricos como foi proposta”, destacou o secretário da SPE, Guilherme Mello, em entrevista coletiva na sexta-feira (13/6). Segundo ele, se for feita uma compensação diferente da proposta, que reduza muito o impacto distributivo da tributação dos super-ricos, a reforma “pode se tornar regressiva e aumentar a concentração em vez de reduzir, o que não é o objetivo de ninguém”. A análise da SPE foi feita com base em dados da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) de 2022 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNADC-A). Essa escolha metodológica busca combinar as virtudes da DIRPF, que representa bem o topo da distribuição, e da PNADC-A que representa a população de forma mais abrangente embora não seja capaz de captar o topo. Segundo o estudo, a proposta contida no Projeto de Lei (PL) nº 1.087/2025 é capaz de tornar o IRPF mais justo, ao isentar contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5.000, reduzir a carga tributária para quem ganha até R$ 7.000 mensais e instituir uma alíquota mínima para altas rendas — o Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas Mínimo (IRPFM). A SPE destaca que a reforma busca corrigir parte das assimetrias e mitigar a desigualdade de renda no país, sem prejudicar a sustentabilidade fiscal. O sistema tributário brasileiro atual é regressivo, dada a maior incidência sobre o consumo, o que acentua as desigualdades sociais. O IRPF, por sua vez, apresenta distorções que prejudicam sua progressividade e, hoje, no Brasil, uma pessoa de altíssima renda paga menos imposto do que um trabalhador comum. “Uma pessoa que ganha mais de R$ 1 milhão paga uma alíquota de IRPF menor do que uma professora, um policial militar, um bombeiro, uma enfermeira. E isso é um retrato da desigualdade de renda no Brasil”, afirmou. A combinação de isenção para a base de contribuintes com a criação do IRPFM representa, de acordo com o estudo, “um passo importante para a mitigação da distorção de regressividade do IRPF no topo da distribuição”. Com a reforma, a alíquota efetiva sobre a renda bruta total para o grupo dos 0,7% contribuintes mais ricos passaria a variar entre 8,25% e 9,14%, a depender da faixa de rendimento. A alíquota efetiva média dos 0,01% contribuintes mais ricos, que ganham renda média mensal de R$ 5,25 milhões, aumentaria em 45%. Justiça social e equilíbrio fiscal A partir do estudo, a SPE observou que as medidas de progressividade tributária utilizadas indicam que a reforma completa seria capaz de aumentar a justiça fiscal do IRPF. Já a proposta de isenção isolada contribuiria para a progressividade do IRPF, mas em escala menor. “Ainda não mitigaria a distorção de regressividade do IRPF no extremo superior da distribuição de contribuintes”, salientou Mello. O estudo também avaliou o impacto sobre a desigualdade de renda, com base no Índice de Gini para a renda da população adulta com algum rendimento. A proposta integral (isenção + IRPFM) reduziria o índice de Gini do país. Já o cenário que considera apenas a isenção e desoneração, sem a tributação mínima sobre os mais ricos, elevaria o Gini, agravando a desigualdade. “A proposta integral é a única que efetivamente reduz a desigualdade em relação ao cenário atual”, constatou o estudo. Além disso, isentar a população de menor renda sem ampliar a tributação sobre os mais ricos comprometeria o equilíbrio fiscal. “Esse cenário também representaria uma ameaça à sustentabilidade fiscal, pois não haveria compensação com a arrecadação tributária majorada nos rendimentos do topo da pirâmide distributiva, que atualmente pagam alíquotas efetivas muito mais baixas do que contribuintes de menores rendas”, alertou o secretário. Avanço necessário De caráter estrutural e com neutralidade fiscal, a proposta foi enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional em 2025 e, se aprovada, entrará em vigor em 2026. Para a SPE, a reforma com a taxação dos super-ricos representa um avanço necessário e viável, uma vez que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. “Essa medida que nós estamos propondo afeta em torno de 140 mil pessoas com a tributação dos super-ricos. E a tributação mínima dessas 140 mil beneficia 14 milhões de pessoas que vão deixar de pagar imposto de renda ou pagar menos imposto de renda”, enfatizou o secretário. Ao apresentar o estudo na coletiva, a subsecretária de Política Fiscal da SPE, Débora Freire, reforçou a importância do imposto mínimo para a redução das desigualdades. “O Brasil é um país muito desigual. A reforma que está proposta, tramitando na Câmara, é importante para reduzir a desigualdade de renda. No entanto, é necessário que o imposto mínimo sobre os mais ricos seja aprovado”, salientou, ao lado do coordenador-geral de Estudos Fiscais e Socioeconômicos, Rafael de Acypreste, que colaborou na elaboração do estudo. Um IRPF orientado pelos princípios da equidade e da capacidade contributiva, portanto, é fundamental para a construção de um sistema tributário mais justo. “Corrigir as distorções atualmente vigentes é medida imprescindível para que o Brasil seja mais alinhado às boas práticas internacionais quanto à tributação da renda. A reforma proposta no PL nº 1.087/2025 é um primeiro e ponderado passo nessa direção”,